Tuesday, January 13, 2009

Não há como negar...ela é minha vida.


Peguei-me pensando no quanto é bom estar com ela, sentindo-me protegida dentro de seus braços, tentando protegê-la de qualquer pessoa, aflição, dor... De qualquer piada de mau-gosto, dessas que a vida nos prega.Peguei-me pensando na dor que a ausência dela me causa. No vazio que parece se instalar quando ela não está perto. Mas dei-me conta de quem não há vazio algum. É apenas a saudade que bate com tudo, dilascerando o peito, arrebentando o coração. Mas é, ao mesmo tempo, gostoso. É gostoso sentir essa dor, mas sabendo que ela virá logo. Sabendo que essa dor vai passar, assim que pousar meu olhar em seus olhos. Assim que envolvê-la com meus braços. Sentir seu perfume e tocar seus lábios com os meus. E beijá-la lentamente. Demoradamente. Saboreando o melhor beijo do mundo. A boca mais doce e macia.Essa dor causada pela ausência vale a pena. Vale muito a pena. Pois nada me causa maior bem-estar que tê-la comigo. A ponto de não achar a dor suficiente para equilibrar a balança. Mas não sou tão louca a ponto de reclamar. Talvez o tempo me cobre. Talvez pare e me diga que está na hora de pagar toda a felicidade que me foi proporcionada. Mas não tenho medo do tento, ou do futuro, ou de qualquer ponto da vida. Não há por que temer. Se a terei ainda envolta em meus braços, que nunca cansarão de segurá-la. Se ainda a terei em minha vida, me fazendo sorrir, me fazendo ser feliz, e me fazendo viver, como vivi a partir do momento em que a conheci. E espero apenas, que a ela seja por mim proporcionado tudo de volta. Que eu a faça sorrir pra sempre. Que eu a faça feliz pra sempre. Que eu a faça viver pra sempre. E que sejamos, não importa se duas velhinhas dos gatos, duas velhinhas solitárias, ou duas velhinhas cheias de vida e amigos, sempre por aí, mas que sejamos sempre duas.